Usando fios de cobre: geralmente, na aplicação industrial, é necessário que o Termopar e o instrumento encontrem-se relativamente afastados, por não convir que o aparelho esteja demasiadamente próximo ao local onde se mede a temperatura.
Nesta circunstância, deve-se processar a ligação entre os terminais do cabeçote e o aparelho, através de fios, de extensão ou compensação.
Tal procedimento é executado sem problema desde que o cabeçote, onde estão os terminais do Termopar e o registrador, esteja à mesma temperatura de medição.
Vejamos o que acontece quando esta norma não é obedecida.
Como pode ser visto na figura, não existe a compensação da temperatura entre o cabeçote e o registrador.
Inversão simples: conforme o esquema a seguir, os fios de compensação foram invertidos.
Assume-se que o forno esteja a 538°C, o cabeçote a 38°C e o registrador 24°C. Devido à diferença de temperatura entre o cabeçote e o registrador, será gerada uma f.e.m. de 0,57 mV. Porém em virtude da simples inversão, o fio positivo está ligado no borne negativo do registrador e vice-versa. Isto fará com que a f.e.m. produzida ao longo do circuito oponha-se àquela do circuito de compensação automática do registrador, fazendo com que este registrador indique uma temperatura negativa.
Inversão dupla: no caso a seguir, consideramos a existência de uma dupla inversão, isto acontece com frequência, pois, quando uma simples inversão é constatada, é comum pensar que uma nova troca de ligação dos terminais compensará o erro. Porém, isto não acontece, e a única maneira de solucionar o problema será efetuar uma ligação correta.
Ligação correta: Vejamos o que acontece se usarmos um fio compensado. A figura mostra de que maneira se processa a instalação.