Para um perfeito funcionamento do sensor, é necessário tomar os devido cuidados de instalação, armazenagem e manutenção.
Deve-se especificar os materiais da proteção e ligações, capazes de operar na temperatura de operação necessária.
O comprimento da proteção e do sensor deve ser de tal forma que acomode a junção de medição bem no meio do ambiente em que se deseja medir a temperatura, caso seja em tubulação, aconselha-se que seja de ¾ do diâmetro do tubo.
Um comprimento de inserção mínimo recomendado por norma é de no mínimo 10 (dez) vezes o diâmetro externo da proteção (bainha, tubo ou poço), para minimizar os erros causados pela condução de calor ao longo da proteção.
(Norma ASTM-STP 470 B).
Caso isso não seja possível, montar o poço na posição vertical, em cotovelo ou em ângulo (no contra fluxo) para se conseguir um comprimento de inserção mínimo e uma boa resistência mecânica.
Deve-se evitar choques mecânicos nas peças, pois estes podem danificar o sensor. Isso é comum em trocas de sensores onde os mesmos sofrem quedas durante este processo. Também é muito comum em locais onde o sensor é constantemente manuseado durante a sua utilização.
É essencial utilizar fios/cabos de extensão/compensação para a interligação do termopar.
Zonas de estagnação ou com baixas velocidades do fluido em contato com o sensor não devem ser utilizadas devido ao retardo e aos erros causados na medição.
Em locais sujeitos a ruídos intensos, indica-se o uso de cabos blindados e torcidos.
Em locais onde se tenha umidade excessiva oriunda do ambiente ou de lavagens constantes do local, é comum o sensor apresentar baixa isolação e consequentemente, ter sinais de variação constante dos valores medidos.
Recomenda-se também uma distância mínima de 100 mm do cabeçote à parede do processo, para nunca exceder a temperatura máxima de utilização dos fios e cabos de extensão e compensação.
Os poços e tubos de proteção devem ter um diâmetro adequado para acomodar os sensores.
Quando se utiliza tubo de proteção cerâmica, antes de sua inserção ou retirada do processo, deve-se fazer um pré-aquecimento para evitar o choque térmico, que resultam em quebra dos mesmos, além de uma inserção ou retirada lenta e gradual.