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01 - Introdução
Wiki Alutal
- 01 - Introdução
- 02 - O Sensor
- 03 - Princípio de medição
- 04 - Montagem típica
- 05 - Recomendações
- 06 - Termorresistência Padrão
- 07 - Termorresistência Industrial
- 08 - Auto Aquecimento
- 09 - Resistência de isolação
- 10 - Vantagens em relação aos termopares
- 11 - Desvantagens em relação aos termopares
- 12 - Tolerância
- 13 - Tabela de Conversão Resistência x Temperatura
- 14 - Tempo de Resposta
- 02 - Transmissão de Calor
- 03 - Equilíbrio Térmico
- 04 - Lei Zero da Termodinâmica
- 05 - Primeira Lei da Termodinâmica
- 06 - Segunda Lei da Termodinâmica
- 07 - Terceira Lei da Termodinâmica
- 08 - Escalas Termométricas
- 09 - Escala Internacional de Temperaturas
- 10 - Tipos de Sensores de Temperatura
- 11 - Teoria Termoelétrica
- 13 - Anders Celsius
- 14 - Thomas Johann Seebeck
- 15 - Jean Charles Athanase Peltier
- 16 - Willian Thomson (Lorde Kelvin)
- 20 - Força Eletromotriz
- 12 - Daniel Gabriel Fahrenheit
- 17 - William John Macquorn Rankine
- 18 - René-Antoine Ferchault de Réaumur
- 19 - Max Karl Ernst Ludwig Planck
- 01 - El calor y la temperatura
- 01 - Introdução
- 02 - Fios termopares
- 03 - Tipos de Termopares
- 04 - Efeito Seebeck
- 05 - Efeito Peltier
- 06 - Efeito Thomson
- 22 - Associação de termopares
- 07 - Correlação da Força Eletromotriz (F.E.M.)
- 08 - As Leis Termoelétricas
- 09 - Lei do Circuito Homogêneo
- 10 - Lei dos Metais Intermediários
- 11 - Lei das Temperaturas Intermediárias
- 24 - Termopares Especiais
- 12 - Envelhecimento de Termopares
- 13 - Oscilação de medidas
- 14 - Erros comuns de ligação
- 15 - Normas Temperatura
- 16 - Tipos de Atmosferas
- 17 - Termopar Convencional
- 18 - Termopar de Isolação Mineral
- 20 - Blindagem Eletrostática/Tempo de Resposta
- 21 - Termopar padrão
- 23 - Recomendações para instalação de termopares
- 29 - Tabela de conversão Milivoltagem x Temperatura
- 25 - Imersão do sensor
- 28 - Termopares partindo de Fios/cabos de Extensão
- 26 - Magnetização do termopar tipo K
- 27 - Green-Root
- 19 - Termopares Flexíveis
01 - Introdução
O fenômeno da termoeletricidade foi descoberto, em 1821, por T.J. Seebeck, quando ele notou que, em um circuito fechado, formado por dois condutores diferentes A e B, ocorre uma circulação de corrente enquanto existir uma diferença de temperatura ΔT entre as suas junções.Denominamos a junta de medição de Tm, e a outra, junta de referência de Tr. A existência de uma f.e.m. térmica AB, no circuito, é conhecida como efeito Seebeck. Quando a temperatura da junta de referência é mantida constante, verifica-se que a f.e.m. térmica é uma função da temperatura Tm da junção de teste. Este fato permite utilizar um par termoelétrico como um termômetro.

Um Termopar consiste de dois condutores metálicos, de natureza distinta, na forma de metais puros ou de ligas homogêneas. Os fios são soldados em um extremo, ao qual se dá o nome de junta quente ou junta de medição. A outra extremidade dos fios é levada ao instrumento de medição de f.e.m. (força eletromotriz), fechando um circuito elétrico por onde flui a corrente.
O ponto no qual os fios que formam o Termopar conectam-se ao instrumento de medição é chamado de junta ou de referência.

O aquecimento da junção de dois metais gera o aparecimento de uma f.e.m. Esse princípio, conhecido por efeito Seebeck, propiciou a utilização de Termopares para a medição de temperatura. Nas aplicações práticas, o Termopar apresenta-se normalmente como na figura acima.
O sinal de f.e.m., gerado pelo gradiente de temperatura (ΔT) existente entre as juntas quentes e frias, será de um modo geral indicado, registrado ou transmitido.