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07 - Terceira Lei da Termodinâmica
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- 03 - Tipos de Termopares
- 04 - Efeito Seebeck
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- 07 - Correlação da Força Eletromotriz (F.E.M.)
- 08 - As Leis Termoelétricas
- 09 - Lei do Circuito Homogêneo
- 10 - Lei dos Metais Intermediários
- 11 - Lei das Temperaturas Intermediárias
- 12 - Envelhecimento de Termopares
- 13 - Oscilação de medidas
- 14 - Erros comuns de ligação
- 15 - Normas Temperatura
- 16 - Tipos de Atmosferas
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- 18 - Termopar de Isolação Mineral
- 19 - Termopares Flexíveis
- 20 - Blindagem Eletrostática/Tempo de Resposta
- 21 - Termopar padrão
- 22 - Associação de termopares
- 23 - Recomendações para instalação de termopares
- 24 - Termopares Especiais
- 25 - Imersão do sensor
- 26 - Magnetização do termopar tipo K
- 27 - Green-Root
- 28 - Termopares partindo de Fios/cabos de Extensão
- 29 - Tabela de conversão Milivoltagem x Temperatura
- 01 - Introdução
- 02 - O Sensor
- 03 - Princípio de medição
- 04 - Montagem típica
- 05 - Recomendações
- 06 - Termorresistência Padrão
- 07 - Termorresistência Industrial
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- 09 - Resistência de isolação
- 10 - Vantagens em relação aos termopares
- 11 - Desvantagens em relação aos termopares
- 12 - Tolerância
- 13 - Tabela de Conversão Resistência x Temperatura
- 14 - Tempo de Resposta
07 - Terceira Lei da Termodinâmica
Terceira lei da Termodinâmica de fato ou apenas uma regra?Dois grandes nomes da Física, Walther Nernst (11864-1941) e Max Planck (1858-1947) estabeleceram distintamente dois princípios que tentam estabelecer a terceira lei da Termodinâmica, idealizando sistemas cuja entropia tende a um valor mínimo, ou mesmo zero.
Nernst propôs um princípio: que a entropia de um sistema em equilíbrio termodinâmico tende a uma constante S0 finita quando a temperatura tende ao zero absoluto, S


A constante S0 é a mesma para qualquer estado de um sistema à temperatura nula. Em outros termos, S0 é independente das grandezas termodinâmicas.
Já o Princípio de Planck resulta em: S0 = 0
Desta forma, de acordo com Planck, a constante S0 = 0 é universal, ou seja, é a mesma para qualquer sistema.
Esta lei foi rediscutida em 1930, quando Franz Simon coloca em xeque levantando questionamentos acerca do vidro, para o qual não se aplicariam os princípios. Segundo o princípio, a entropia seria zero para sistemas em equilíbrio termodinâmico. Uma possível justificativa para isto é de que o vidro não seria um sistema em equilíbrio termodinâmico. Simon também contesta, em 1937, que a terceira lei se aplicaria somente a cristais puros.
Até hoje não há uma certeza absoluta se é uma lei ou uma regra. Alguns estudiosos da área alegam que há uma exceção, então a dúvida. A forma original enunciada diz que é impossível que um sistema consiga atingir o zero absoluto, pois para isto teria que haver uma ordem perfeita das moléculas que constituem a porção de matéria em questão.
Recentes pesquisas realizadas por John Cumings mostram que não há uma correlação entre o enunciado da terceira lei da Termodinâmica e os resultados experimentais obtidos com a água. O gelo tende a se organizar, como todas as outras substâncias, tanto que os átomos de oxigênio estabelecem uma rede cristalina bem ordenada, o que não ocorre com os átomos de hidrogênio. Segundo o Dr. Cumings,
"Os átomos de hidrogênio param de se mover, mas eles simplesmente param no lugar onde estão, em configurações diferentes ao longo do cristal, sem nenhuma correlação entre eles, e nem mesmo um só deles baixa sua energia o suficiente para reduzir sua entropia a zero,".
Ou seja, o gelo constitui uma exceção à terceira lei da Termodinâmica, que diz que o zero absoluto é uma temperatura para a qual o sistema termodinâmico encontraria seu estado de perfeito ordenamento molecular, de modo que a entropia do sistema caísse a zero.